O que a Comunidade Nova Aliança crê sobre o Natal é baseado em relatos bíblicos e em livros históricos que comprovam com evidências que a sua comemoração, como é feita no mundo, e até mesmo dentro da Igreja, não está dentro dos padrões estabelecidos por Deus.
O objetivo deste estudo é esclarecer os irmãos sobre a comemoração do Natal, principalmente em relação a dois pontos:
• A oficialização do dia 25 de dezembro como data do nascimento de Jesus Cristo
"Naqueles dias foi publicado um decreto de César Augusto, convocando toda a população do império para recensear-se."
Lucas 2.1
Em primeiro lugar, não há nenhum registro nas escrituras que seja claro e específico sobre uma data exata em que Jesus tenha nascido. As indicações apontam apenas para um tempo aproximado.
O ponto de partida é em Lucas 1.5, que declara: "Nos dias de Herodes, rei da Judéia, houve um sacerdote chamado Zacarias (marido de Isabel e pai de João Batista), do turno de Abias. Sua mulher era das filhas de Arão, e se chamava Isabel". Ainda no capítulo 1, vemos que Isabel engravidou de João Batista logo após o exercício do turno de seu marido.
A Palavra nos mostra que o anjo Gabriel apareceu a Maria e lhe fez a promessa do nascimento de Jesus, que foi concebido 6 meses após João Batista. A chave para encontrarmos uma data aproximada do nascimento de Jesus está em retornarmos ao Antigo Testamento e identificar quando foi estabelecido o turno de Abias.
I Crônicas 24.7 a 18, nos mostra que Davi havia estabelecido um total de 24 turnos de 15 dias cada, durante o período de um ano. O turno de Abias era o oitavo, como nos mostra o trecho entre os versículos 7 e 10:
“Saiu a primeira sorte a Jeoiaribe, a segunda a Jedaías, a terceira a Harim, a quarta a Seorim, a quinta a Malquias, a sexta a Miamim, sétima a Coz, a oitava a Abias.”
Mesmo após ministrar no Tabernáculo de Davi, os sacerdotes continuaram com sua tarefa no Templo de Salomão – obedecendo a mesma ordem - e até a destruição do Templo de Jerusalém por Herodes, em 70 A.C.
Na prática, significa que a divisão por turnos ainda era seguida nos dias do nascimento de Jesus. Portanto, para localizarmos a data do Natal em nosso calendário, devemos primeiro situá-la no calendário judaico a partir da ordem dos turnos dos sacerdotes até chegar ao oitavo, que era o de Abias.
A primeira indicação sobre o período de funcionamento dos turnos sacerdotais está em Êxodo 12. 1 e 2: “Disse o Senhor a Moisés e a Arão na Terra do Egito: este mês vos será o principal dos meses; será o primeiro mês do ano.”
Esse primeiro do mês do ano do calendário religioso judaico está expresso a partir da primeira Páscoa, em Levítico 23.5: “No mês primeiro, aos catorze do mês, no crepúsculo da tarde, é a Páscoa do Senhor.”
Sabemos que a Páscoa é uma festa móvel que, ano após ano, muda de data. Assim, comparando Levítico e Êxodo, é possível afirmar que o primeiro mês do calendário religioso judaico – quando começavam os turnos dos sacerdotes - coincide ao bimestre março e abril no nosso calendário.
Assim, ao final do turno de Abias, que seria em junho/julho, João Batista é gerado e, 6 meses depois, por volta de dezembro/janeiro, Jesus é gerado. Compare os períodos na tabela dos turnos.
Se considerarmos a geração de Jesus nesse período e um ciclo normal de gravidez (9 meses), é possível concluir que Jesus nasceu entre setembro e outubro, exatamente quando era celebrada pelo povo judeu a Festa dos Tabernáculos.
Isso não é pura coincidência, pois em João 1.14 lemos: "E o VERBO (Jesus) se fez carne, e habitou (no grego: tabernaculou) entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai".
Outra comprovação de que a data de seu nascimento não poderia ser em 25 de dezembro nos é dada em Lucas 1:8: "Naquela mesma região, pastores que viviam nos campos guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite".
No hemisfério Norte, dezembro cai exatamente no inverno, que até hoje é bastante rigoroso. Os pastores não tinham o costume e até os dias atuais não têm, de ficar no campo expostos ao frio guardando as ovelhas. Para fugir das baixas temperaturas, colocavam as ovelhas em apriscos.
Em outra passagem de Lucas 2:1, temos outra importante pista: "Naqueles dias foi publicado um decreto de César Augusto, convocando toda a população do império para recensear-se".
Historicamente, os imperadores nunca convocaram o povo para um recenseamento no inverno, pois sabiam que muitas pessoas seriam impossibilitadas de viajar devido aos rigores do frio.
Creio que a igreja de Jesus precisa valorizar aquilo que Deus e Jesus valorizam em sua Palavra. É óbvio o fato de que nem o próprio Jesus e tampouco os discípulos da igreja primitiva comemoraram sequer uma única vez o seu aniversário.
Também não encontramos nenhuma referência bíblica sobre o estabelecimento de uma data na qual fosse lembrado o "aniversário de Jesus". Na verdade, a única celebração que o próprio Jesus ordenou a seus discípulos guardarem como memorial foi a "Comunhão", ou "Ceia do Senhor" (I Co 11.23-26).
Um dos maiores costumes do final de ano é enfeitar a árvore ou pinheiro de Natal. Mas, segundo enciclopédias, a árvore era separada como objeto de adoração por povos na Europa Central, principalmente na Escandinávia, região que compreende Suécia e Noruega.
Um dos deuses dessa região era Thor, que recebia sacrifícios humanos que lhe eram oferecidos sempre ao pé de uma árvore frondosa. Quando esses povos se tornaram cristãos, fizeram das árvores de folhas duras (pinheiros, ciprestes, etc.) um elemento constante em suas festividades, transportando para dentro da igreja um costume pagão.
Uma edição do jornal Folha de São Paulo, de dezembro de 1996, explica: "A primeira árvore de Natal foi mostrada em visão ao missionário inglês Winfrid, mais tarde chamado de São Bonifácio. Há 1200 anos, Winfrid viajava pela Alemanha, quando encontrou um grupo de druidas (feiticeiros dos povos gauleses) à sombra de um carvalho, preparando-se para sacrificar o jovem príncipe Asulf ao deus Thor, cuja árvore sagrada era o carvalho (um tipo de pinheiro).
Winfrid interrompeu o sacrifício e derrubou aquela árvore sanguinária. Imediatamente surgiu um pequeno pinheiro no mesmo lugar, e Winfrid disse que o mesmo seria a nova ‘árvore sagrada’, a árvore da vida, representando o próprio Cristo. Este seria o início do costume de decorar as árvores de Natal."
A Palavra de Deus nos confirma que as árvores eram usadas por povos pagãos como objetos de adoração. Isaías 44.14,17 diz: "Um homem corta para si cedros, toma um cipreste ou um carvalho, fazendo a escolha entre as árvores do bosque; planta um pinheiro e a chuva o faz crescer. ... Então do resto faz um deus, uma imagem de escultura; ajoelha-se diante dela, prostra-se e lhe dirige a sua oração, dizendo: livra-me porque tu és meu deus".
A enciclopédia Barsa afirma que "a árvore de Natal é de origem germânica, datada do tempo de São Bonifácio (cerca de 800 D.C). Foi adotada para substituir os sacrifícios, que eram feitos com oferendas e orgias sexuais, ao carvalho sagrado do Odin, adotando-se uma árvore em homenagem ao Deus-Menino".
“E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.” 2. Timóteo 4.4
Outra reportagem do jornal Folha de São Paulo, também de dezembro de 1996, mostra que o Papai Noel de hoje originou-se de um personagem real, São Nicolau, que viveu no século IV. Era bispo de Mira, uma antiga cidade da atual Turquia. A lenda diz que à noite ele saía levando presentes aos necessitados. Depois de sua morte, sua fama espalhou-se pela Europa.
Durante toda a Idade Média, São Nicolau foi o "padroeiro dos escolares". Na Alemanha, ele é representado como um diabinho peludo, o "Petz Nichol" (Nicolau de peles).
No Brasil, a figura do Papai Noel surgiu por volta de 1920, mas popularizou-se depois de 1930. A origem entre o povo brasileiro não vem de uma tradição popular, mas foi um costume importado de outros lugares.
Não são poucas as crianças que acreditam piamente que os presentes que receberam, foram trazidos por um "homem muito bom" chamado Papai Noel e, mais tarde, descobrem que isso não passava de uma mentira.
Um outro fato impressionante é como homens sérios, cristãos devotos, que jamais teriam a coragem de vestir uma "fantasia de carnaval", não se acanhem em fantasiar-se de Papai Noel", alimentando a mentira de um velho mitológico que cada vez mais toma o lugar daquele que deveria ser o único dono da festa: Jesus Cristo.
Sua mitologia foi criada exatamente à semelhança de Jesus para que as pessoas pudessem aceitar o personagem sem maiores problemas. Confira a tabela comparativa abaixo, extraída da publicação “The Good Newsletter, de Former Catholics for Christ, out/nov/dez 1997.”
O cenário montado em torno do Natal é outra situação fora da nossa realidade. Guirlandas, neve e frio, chaminés, e tantos outros objetos típicos não têm relação nenhuma com o Oriente Médio onde Jesus nasceu, mas com a Europa, lugar onde São Nicolau ganhou status de "santo". Chega a ser até ridículo ver brasileiros vestidos em roupas de inverno europeu, sob o intenso calor do verão tropical.
“Inclina o meu coração aos teus testemunhos, e não à cobiça.” Salmos 119:36
O natal tornou-se uma ocasião em que a maioria das pessoas gasta muito, comendo e bebendo acima dos limites, e comprando o que não podem, por serem movidas por um sentimento quase de "obrigação" de dar um presente a alguém.
O consumismo exagerado dessa época entra em choque com o domínio próprio e com a singeleza recomendados nas escrituras. E é justamente o contrário que encontramos no mundo, pois o que se vê é gente se endividando pelo resto do ano para manter a fantasia do natal. Será que podemos afirmar que Deus está nisso?
Um fato interessante é o que está acontecendo até mesmo em países onde o cristianismo é abertamente perseguido. Em algumas destas nações, o Natal já está sendo comemorado como uma festa de fraternidade humana e de confraternização.
Apesar de serem países pagãos, em que há uma minoria de cristãos, no mês de dezembro as ruas se enchem de gente fazendo compras, colocando uma árvore de natal em suas casas e também exaltando a figura de Papai Noel.
Também há muita dúvida entre os irmãos no que diz respeito a trabalho na época do natal. Se você é empregado, é responsabilidade sua cumprir as ordens de seu superior.
Se o seu chefe lhe pedir que decore uma árvore ou confeccione algum enfeite de natal para ornamentar a vitrine, obedeça. Se você é professor e dá aulas em uma escola que também comemora o natal com festas para os alunos, não se sinta condenado em participar de tais eventos. Afinal, como funcionário remunerado da instituição, é seu dever cumprir com as obrigações que lhe passam.
A situação é diferente, porém, no caso de autônomos ou empresários que aproveitam a época para faturar com produtos natalinos. Por que, conhecendo a verdade, você colaboraria para perpetuar uma comemoração que não tem base bíblica?
Nessa época, mesmo tendo entendimento sobre as verdades aqui ensinadas, sempre surgem duvidas sinceras, já que o Natal ocorre no fim do ano, num tempo em que as famílias normalmente se reúnem num ambiente de alegria e confraternização.
Como, então, devemos nos posicionar de maneira a não ofender os nossos parentes? Como confraternizar com eles e, ao mesmo tempo, manter nossa consciência limpa perante os princípios da palavra de Deus?
É importante lembrar que tal celebração nunca fez parte do calendário da Igreja do primeiro século. Na verdade, o que a Igreja sempre celebrou e celebra até hoje é a morte de Jesus através da ceia - essa sim estabelecida pelo próprio Jesus como um memorial entre os cristãos.
Sabemos, porém, que estamos inseridos numa cultura festiva e que, muitas vezes, alguns posicionamentos nossos poderão nos afastar das pessoas que mais amamos.
Por exemplo: não podemos nos esquecer que em nossa cultura ocidental é muito comum promovermos festas nas celebrações de aniversário e que, em primeira instância, o dia de Natal é a celebração de um aniversário.
A chave é encontrar um meio de respeitarmos as práticas culturais sem, no entanto, abrir mão daquilo que cremos. Buscar o isolamento, achando que é a melhor saída para “não nos contaminar com costumes pagãos” é perder oportunidades para testemunhar das Boas Novas e do amor de Jesus.
Por causa disso precisamos buscar em Deus a medida de graça necessária para administrar cada situação com sabedoria.
Outro exemplo: podemos não acreditar em papai noel e nem colocar uma árvore de natal com todos os seus enfeites em nossa própria casa, mas isso não nos impede de estarmos com nossos familiares que praticam tais fantasias.
Mais um exemplo é a troca de presentes que sempre ocorre nessa data. Receba-os e, se você deseja dar presentes aos seus filhos ou a qualquer outra pessoa, faça-o como um ato de amor e num ambiente de confraternização de fim de ano.
• Qual o posicionamento que devemos ter com nossos familiares e amigos quando somos convidados para participar de uma ceia de natal
Nossa intenção não é criar polêmica em torno do tema, mas mostrar alguns fatos que poderão levar o leitor a tomar decisões sábias, à luz da Palavra de Deus.
Nossa intenção não é criar polêmica em torno do tema, mas mostrar alguns fatos que poderão levar o leitor a tomar decisões sábias, à luz da Palavra de Deus.
A DATA
"Naqueles dias foi publicado um decreto de César Augusto, convocando toda a população do império para recensear-se."
Lucas 2.1
Em primeiro lugar, não há nenhum registro nas escrituras que seja claro e específico sobre uma data exata em que Jesus tenha nascido. As indicações apontam apenas para um tempo aproximado.
O ponto de partida é em Lucas 1.5, que declara: "Nos dias de Herodes, rei da Judéia, houve um sacerdote chamado Zacarias (marido de Isabel e pai de João Batista), do turno de Abias. Sua mulher era das filhas de Arão, e se chamava Isabel". Ainda no capítulo 1, vemos que Isabel engravidou de João Batista logo após o exercício do turno de seu marido.
A Palavra nos mostra que o anjo Gabriel apareceu a Maria e lhe fez a promessa do nascimento de Jesus, que foi concebido 6 meses após João Batista. A chave para encontrarmos uma data aproximada do nascimento de Jesus está em retornarmos ao Antigo Testamento e identificar quando foi estabelecido o turno de Abias.
I Crônicas 24.7 a 18, nos mostra que Davi havia estabelecido um total de 24 turnos de 15 dias cada, durante o período de um ano. O turno de Abias era o oitavo, como nos mostra o trecho entre os versículos 7 e 10:
“Saiu a primeira sorte a Jeoiaribe, a segunda a Jedaías, a terceira a Harim, a quarta a Seorim, a quinta a Malquias, a sexta a Miamim, sétima a Coz, a oitava a Abias.”
Mesmo após ministrar no Tabernáculo de Davi, os sacerdotes continuaram com sua tarefa no Templo de Salomão – obedecendo a mesma ordem - e até a destruição do Templo de Jerusalém por Herodes, em 70 A.C.
Na prática, significa que a divisão por turnos ainda era seguida nos dias do nascimento de Jesus. Portanto, para localizarmos a data do Natal em nosso calendário, devemos primeiro situá-la no calendário judaico a partir da ordem dos turnos dos sacerdotes até chegar ao oitavo, que era o de Abias.
A primeira indicação sobre o período de funcionamento dos turnos sacerdotais está em Êxodo 12. 1 e 2: “Disse o Senhor a Moisés e a Arão na Terra do Egito: este mês vos será o principal dos meses; será o primeiro mês do ano.”
Esse primeiro do mês do ano do calendário religioso judaico está expresso a partir da primeira Páscoa, em Levítico 23.5: “No mês primeiro, aos catorze do mês, no crepúsculo da tarde, é a Páscoa do Senhor.”
Sabemos que a Páscoa é uma festa móvel que, ano após ano, muda de data. Assim, comparando Levítico e Êxodo, é possível afirmar que o primeiro mês do calendário religioso judaico – quando começavam os turnos dos sacerdotes - coincide ao bimestre março e abril no nosso calendário.
Assim, ao final do turno de Abias, que seria em junho/julho, João Batista é gerado e, 6 meses depois, por volta de dezembro/janeiro, Jesus é gerado. Compare os períodos na tabela dos turnos.
Isso não é pura coincidência, pois em João 1.14 lemos: "E o VERBO (Jesus) se fez carne, e habitou (no grego: tabernaculou) entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai".
Outra comprovação de que a data de seu nascimento não poderia ser em 25 de dezembro nos é dada em Lucas 1:8: "Naquela mesma região, pastores que viviam nos campos guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite".
No hemisfério Norte, dezembro cai exatamente no inverno, que até hoje é bastante rigoroso. Os pastores não tinham o costume e até os dias atuais não têm, de ficar no campo expostos ao frio guardando as ovelhas. Para fugir das baixas temperaturas, colocavam as ovelhas em apriscos.
Em outra passagem de Lucas 2:1, temos outra importante pista: "Naqueles dias foi publicado um decreto de César Augusto, convocando toda a população do império para recensear-se".
Historicamente, os imperadores nunca convocaram o povo para um recenseamento no inverno, pois sabiam que muitas pessoas seriam impossibilitadas de viajar devido aos rigores do frio.
Creio que a igreja de Jesus precisa valorizar aquilo que Deus e Jesus valorizam em sua Palavra. É óbvio o fato de que nem o próprio Jesus e tampouco os discípulos da igreja primitiva comemoraram sequer uma única vez o seu aniversário.
Também não encontramos nenhuma referência bíblica sobre o estabelecimento de uma data na qual fosse lembrado o "aniversário de Jesus". Na verdade, a única celebração que o próprio Jesus ordenou a seus discípulos guardarem como memorial foi a "Comunhão", ou "Ceia do Senhor" (I Co 11.23-26).
ÁRVORE
Um dos maiores costumes do final de ano é enfeitar a árvore ou pinheiro de Natal. Mas, segundo enciclopédias, a árvore era separada como objeto de adoração por povos na Europa Central, principalmente na Escandinávia, região que compreende Suécia e Noruega.
Um dos deuses dessa região era Thor, que recebia sacrifícios humanos que lhe eram oferecidos sempre ao pé de uma árvore frondosa. Quando esses povos se tornaram cristãos, fizeram das árvores de folhas duras (pinheiros, ciprestes, etc.) um elemento constante em suas festividades, transportando para dentro da igreja um costume pagão.
Uma edição do jornal Folha de São Paulo, de dezembro de 1996, explica: "A primeira árvore de Natal foi mostrada em visão ao missionário inglês Winfrid, mais tarde chamado de São Bonifácio. Há 1200 anos, Winfrid viajava pela Alemanha, quando encontrou um grupo de druidas (feiticeiros dos povos gauleses) à sombra de um carvalho, preparando-se para sacrificar o jovem príncipe Asulf ao deus Thor, cuja árvore sagrada era o carvalho (um tipo de pinheiro).
Winfrid interrompeu o sacrifício e derrubou aquela árvore sanguinária. Imediatamente surgiu um pequeno pinheiro no mesmo lugar, e Winfrid disse que o mesmo seria a nova ‘árvore sagrada’, a árvore da vida, representando o próprio Cristo. Este seria o início do costume de decorar as árvores de Natal."
A Palavra de Deus nos confirma que as árvores eram usadas por povos pagãos como objetos de adoração. Isaías 44.14,17 diz: "Um homem corta para si cedros, toma um cipreste ou um carvalho, fazendo a escolha entre as árvores do bosque; planta um pinheiro e a chuva o faz crescer. ... Então do resto faz um deus, uma imagem de escultura; ajoelha-se diante dela, prostra-se e lhe dirige a sua oração, dizendo: livra-me porque tu és meu deus".
A enciclopédia Barsa afirma que "a árvore de Natal é de origem germânica, datada do tempo de São Bonifácio (cerca de 800 D.C). Foi adotada para substituir os sacrifícios, que eram feitos com oferendas e orgias sexuais, ao carvalho sagrado do Odin, adotando-se uma árvore em homenagem ao Deus-Menino".
Ou seja, tomaram a árvore, que era o que havia de mais sagrado ao demônio Odin, e a transportaram para ser um símbolo do Natal daquele que é o verdadeiro Deus e Senhor.
Você pode enfeitá-la, ornamentá-la, tentando até identificar os ornamentos como símbolos cristãos, porém saiba: no princípio de tudo, aquela árvore foi oferecida a Odin, que é uma figura do próprio Satanás.
Você pode enfeitá-la, ornamentá-la, tentando até identificar os ornamentos como símbolos cristãos, porém saiba: no princípio de tudo, aquela árvore foi oferecida a Odin, que é uma figura do próprio Satanás.
PAPAI NOEL
“E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.” 2. Timóteo 4.4
Outra reportagem do jornal Folha de São Paulo, também de dezembro de 1996, mostra que o Papai Noel de hoje originou-se de um personagem real, São Nicolau, que viveu no século IV. Era bispo de Mira, uma antiga cidade da atual Turquia. A lenda diz que à noite ele saía levando presentes aos necessitados. Depois de sua morte, sua fama espalhou-se pela Europa.
Durante toda a Idade Média, São Nicolau foi o "padroeiro dos escolares". Na Alemanha, ele é representado como um diabinho peludo, o "Petz Nichol" (Nicolau de peles).
No Brasil, a figura do Papai Noel surgiu por volta de 1920, mas popularizou-se depois de 1930. A origem entre o povo brasileiro não vem de uma tradição popular, mas foi um costume importado de outros lugares.
Não são poucas as crianças que acreditam piamente que os presentes que receberam, foram trazidos por um "homem muito bom" chamado Papai Noel e, mais tarde, descobrem que isso não passava de uma mentira.
Um outro fato impressionante é como homens sérios, cristãos devotos, que jamais teriam a coragem de vestir uma "fantasia de carnaval", não se acanhem em fantasiar-se de Papai Noel", alimentando a mentira de um velho mitológico que cada vez mais toma o lugar daquele que deveria ser o único dono da festa: Jesus Cristo.
Sua mitologia foi criada exatamente à semelhança de Jesus para que as pessoas pudessem aceitar o personagem sem maiores problemas. Confira a tabela comparativa abaixo, extraída da publicação “The Good Newsletter, de Former Catholics for Christ, out/nov/dez 1997.”
Jesus Cristo
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Papai Noel
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1.Tem os cabelos brancos como a lã (Apocalipse 1:14)
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Tem os cabelos brancos como a lã
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2. Tem barba (Isaías 50:6)
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Tem barba
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3. Veste um manto vermelho (Apocalipse 19:13)
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Veste-se de vermelho
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4. A hora da sua vinda é surpresa(Lucas 12:40; Marcos 13:33)
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A hora da sua vinda é surpresa
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5. Vem do norte, onde vive (Ezequiel 1:4; Salmos 48:2)
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Vem do Pólo Norte, onde vive
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6. Trabalhou como carpinteiro (Marcos 6:3)
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Fabrica brinquedos de madeira
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7. Vem como o ladrão de noite(Mateus 24:43-44)
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Vem como o ladrão de noite; entra na casa como um ladrão
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8. Onipotente - o Todo-poderoso(Apocalipse 19:6)
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Onipotente - pode entregar todos os brinquedos no mundo inteiro em uma só noite
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9. É onisciente - conhece todas as coisas (Hebreus 4:13; 1 João 3:20)
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É onisciente - sabe se a criança foi boa ou má o ano todo
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10. É onipresente (Salmos 139:7-10; Efésios 4:6; João 3:13)
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É onipresente - vê quando a criança está acordada ou dormindo. Precisa estar em toda parte ao mesmo tempo para entregar os presentes em no mundo inteiro na mesma noite
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11. Vive para todo o sempre (Apocalipse 1:8; 21:6)
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Vive para sempre
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12. Vive naqueles que o receberam (1 Coríntios 3:16; 2 Coríntios 6:16-17)
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Vive no coração das crianças
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13. Distribui dons (Efésios 4:8)
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Distribui presentes
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14. É a verdade absoluta (João 14:6) (Efésios 4:8)
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Fábula absoluta (1 Timóteo 1:4; 4:7; 2 Timóteo 4:4)
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15. Senta-se em um trono (Apocalipse 5:1; Hebreus 1:8)
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Senta-se em um trono
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16. Somos exortados a nos achegar ao seu trono de graça e a expor nossas necessidades a ele (Hebreus 4:16)
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As crianças são convidadas a se aproximarem do seu trono e a pedir tudo o que quiserem
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17. Um de seus mandamentos é que os filhos honrem aos pais
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Diz às crianças para obedecerem aos pais
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18. Convida as crianças a irem a ele (Marcos 10:14)
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Convida as crianças a irem a ele
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19. Julga (Romanos 14:10; Mateus 25:31-46)
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Julga se a criança foi boa ou má
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20. Pai da Eternidade (Isaías 9:6)
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Papai Noel (Pai do Natal)
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21. Menino Jesus (Mateus 1:23; Lucas 2:11-12)
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Kris Kringle (significa Menino Cristo)
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22. Digno de receber orações e adoração (Apocalipse 5:12-14; Hebreus 1:6)
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As crianças adoram e rezam a São Nicolau
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23. Senhor dos Exércitos (Malaquias 3:5; Isaías 8:13; Salmos 24:10)
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Senhor de um exército de elfos (na tradição druídica, os elfos eram demônios ou espíritos das árvores)
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24. Deus diz, "Eh! Eh! ... (Zacarias 2:6)
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O Papai Noel diz "Ho, ho, ho..."
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25. Príncipe da Paz, a Imagem de Deus (Isaías 9:6; Hebreus 1:3);
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Símbolo da Paz Mundial, a imagem do período do Natal
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O cenário montado em torno do Natal é outra situação fora da nossa realidade. Guirlandas, neve e frio, chaminés, e tantos outros objetos típicos não têm relação nenhuma com o Oriente Médio onde Jesus nasceu, mas com a Europa, lugar onde São Nicolau ganhou status de "santo". Chega a ser até ridículo ver brasileiros vestidos em roupas de inverno europeu, sob o intenso calor do verão tropical.
COMERCIALIZAÇÃO
“Inclina o meu coração aos teus testemunhos, e não à cobiça.” Salmos 119:36
O natal tornou-se uma ocasião em que a maioria das pessoas gasta muito, comendo e bebendo acima dos limites, e comprando o que não podem, por serem movidas por um sentimento quase de "obrigação" de dar um presente a alguém.
O consumismo exagerado dessa época entra em choque com o domínio próprio e com a singeleza recomendados nas escrituras. E é justamente o contrário que encontramos no mundo, pois o que se vê é gente se endividando pelo resto do ano para manter a fantasia do natal. Será que podemos afirmar que Deus está nisso?
Um fato interessante é o que está acontecendo até mesmo em países onde o cristianismo é abertamente perseguido. Em algumas destas nações, o Natal já está sendo comemorado como uma festa de fraternidade humana e de confraternização.
Apesar de serem países pagãos, em que há uma minoria de cristãos, no mês de dezembro as ruas se enchem de gente fazendo compras, colocando uma árvore de natal em suas casas e também exaltando a figura de Papai Noel.
NO TRABALHO
Se o seu chefe lhe pedir que decore uma árvore ou confeccione algum enfeite de natal para ornamentar a vitrine, obedeça. Se você é professor e dá aulas em uma escola que também comemora o natal com festas para os alunos, não se sinta condenado em participar de tais eventos. Afinal, como funcionário remunerado da instituição, é seu dever cumprir com as obrigações que lhe passam.
A situação é diferente, porém, no caso de autônomos ou empresários que aproveitam a época para faturar com produtos natalinos. Por que, conhecendo a verdade, você colaboraria para perpetuar uma comemoração que não tem base bíblica?
POSICIONAMENTO
Nessa época, mesmo tendo entendimento sobre as verdades aqui ensinadas, sempre surgem duvidas sinceras, já que o Natal ocorre no fim do ano, num tempo em que as famílias normalmente se reúnem num ambiente de alegria e confraternização.
Como, então, devemos nos posicionar de maneira a não ofender os nossos parentes? Como confraternizar com eles e, ao mesmo tempo, manter nossa consciência limpa perante os princípios da palavra de Deus?
É importante lembrar que tal celebração nunca fez parte do calendário da Igreja do primeiro século. Na verdade, o que a Igreja sempre celebrou e celebra até hoje é a morte de Jesus através da ceia - essa sim estabelecida pelo próprio Jesus como um memorial entre os cristãos.
Sabemos, porém, que estamos inseridos numa cultura festiva e que, muitas vezes, alguns posicionamentos nossos poderão nos afastar das pessoas que mais amamos.
Por exemplo: não podemos nos esquecer que em nossa cultura ocidental é muito comum promovermos festas nas celebrações de aniversário e que, em primeira instância, o dia de Natal é a celebração de um aniversário.
A chave é encontrar um meio de respeitarmos as práticas culturais sem, no entanto, abrir mão daquilo que cremos. Buscar o isolamento, achando que é a melhor saída para “não nos contaminar com costumes pagãos” é perder oportunidades para testemunhar das Boas Novas e do amor de Jesus.
Por causa disso precisamos buscar em Deus a medida de graça necessária para administrar cada situação com sabedoria.
Outro exemplo: podemos não acreditar em papai noel e nem colocar uma árvore de natal com todos os seus enfeites em nossa própria casa, mas isso não nos impede de estarmos com nossos familiares que praticam tais fantasias.
Mais um exemplo é a troca de presentes que sempre ocorre nessa data. Receba-os e, se você deseja dar presentes aos seus filhos ou a qualquer outra pessoa, faça-o como um ato de amor e num ambiente de confraternização de fim de ano.
Pr. Davi de Souza
[Igreja Nova Aliança de Londrina]
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