Páginas

domingo, 29 de maio de 2011

Criança que come doce pode não se tornar CEO

Teste do Marshmallow: crianças que aprendem a esperar
 por recompensas maiores têm bons resultados profissionais no futuro

SÃO PAULO - A sobremesa está na berlinda – e não apenas por motivos relacionados à saúde. De acordo com pesquisa, fazer do seu filho um verdadeiro amante do mundo dos doces pode diminuir as chances de um dia ele chegar ao cargo de CEO.

Apesar de aparentemente improvável, a relação feita pelo psicólogo Michael Mischel, professor da Universidade de Stanford (EUA), faz sentido.
Segundo ele, crianças que conseguem resistir à tentação de comer um doce para ter uma recompensa maior no futuro têm mais condições de desenvolver uma carreira bem sucedida do que as impacientes.

Para analisar os efeitos da autodisciplina, ele fez um teste com um grupo de crianças americanas em idade pré-escolar por volta dos anos 60.

O teste era relativamente simples. Mischel oferecia um marshmallow a cada criança com uma regra clara: ela deveria esperá-lo sem comer o doce. Se não cedesse à tentação, ganharia como prêmio mais um doce.

O “jogo” se transformou em uma tortura para boa parte dos pequenos: apenas um terço deles conseguiu esperar cerca de 20 minutos pelo retorno do pesquisador para ganhar a recompensa.

Anos mais tarde, em 1981, a diferença entre os apressadinhos e aqueles que conseguiram se controlar era gritante.

As crianças que foram mais pacientes apresentaram uma postura mais positiva durante a adolescência. Eram mais motivadas, persistentes em situações difíceis e capazes de atrasar alguma recompensa em favor de seus objetivos de longo prazo. Características típicas de um bom presidente de empresa.

Em números, as crianças que conseguiram esperar 15 minutos para comer dois marshmallows tiveram um desempenho 210 pontos maior do que aquelas que arremataram o primeiro doce em alguns minutos.

Os estudos continuam. Com base nos resultados feitos nos anos 60 e em análises recentes, a equipe do professor procura descobrir quais as regiões do cérebro que determinam que uma pessoa tenha auto controle e, assim, consiga esperar pelo segundo doce – ou, no dia a dia, por resultados melhores no trabalho.

Confira a reação, mais recente, de crianças ao teste do marshmallow.




sábado, 21 de maio de 2011

Curiosidades


O planeta possui cerca de 2 milhões de variáveis perfeitamente balanceadas para que a vida pudesse existir.

Se a TERRA estivesse a 10% mais próximo do SOL, toda ÁGUA do planeta evaporaria;

Se a TERRA estivesse a 10% mais distante do SOL, toda ÁGUA do planeta congelaria;

Se a TERRA girasse a 10% mais rápida, os VENTOS teriam a velocidade de 300km/h a 400km/h aproximadamente;

Se a TERRA girasse a 10% mais devagar, os dias teriam 26hs, o que para alguns seria bom.
Mas durante o dia boa parte da água evaporaria e a noite no EQUADOR teria 30 graus abaixo de zero;

Se a TERRA tivesse uma DENSIDADE mais fina, haveria meteoros caindo na TERRA a todo momento;


Se a TERRA estivesse a 10% mais próximo da LUA, as marés que hoje são inofensivas inundariam a TERRA pelo menos 2 vezes ao dia;

Se a TERRA tivesse um diâmetro menor não teria capacidade gravitacional para segurar as águas nem tão pouco a atmosfera.

Se a TERRA tivesse o tamanho dobro de diâmetro que tem a pressão atmosferica seria violenta.

O total de ligações no cérebro chega a 1 quadrilhão, ou seja, 10 elevado a 15 e possui 100 bilhões de células;

O código genético de uma Ameba tem informações para preencher mais de 1.000 vezes a enciclopédia Britânica;


O BESOURO com suas asas pequenas, frágeis e seu corpo robusto consegue voar, o que teoricamente de acordo com a aerodinâmica seria impossível.

A ABELHA BATEDOURA com seu cérebro minúsculo, mas complexo, faz movimentos de um VETOR para indicar a distância da colmeia até a comida em relação ao SOL.

O GOLDEN PLOVER tem um GPS dentro de si que é 100x mais sensível que os utilizados por nós hoje em dia. Ele sai do ALASCA até o HAWAI viajando seus 4.000km, batendo as asas pelo menos 250.000 vezes. Mas segundo os cientistas, para que a viagem seja bem sucedida é preciso se alimentar antes com 82g para usar como combustível. Mas de acordo com os testes realizados por eles, o GOLDEN PLOVER se alimenta apenas com 72 a 75g. O que explica esse fato é a estratégia em V, utilizada durante o vôo, um pegando o vácuo do outro, assim não se cansam.

O nº de estrelas ultrapassa o nº  de grãos de todas as areias  da praia e desertos do planeta.

"Eu fiz a terra, e criei nela o homem; eu o fiz; as minhas mãos estenderam os céus, e a todos os seus exércitos dei as minhas ordens." Isaías 45:12

"Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos." Salmos 19:01

"Porque o reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder." 1 Coríntios 4:20

"Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;" Romanos 1:20

"Portanto, ofereçamos sempre, por ele, a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome." Hebreus 13:15

"Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios.Salmos 103:2

"Grande é o nosso Senhor, e de grande poder; o seu entendimento é infinito." Salmos 147:4,5


"Eu fiz a terra, e criei nela o homem; eu o fiz; as minhas mãos estenderam os céus, e a todos os seus exércitos dei as minhas ordens." Isaias 45:12

"Tudo foi criado por ele e para ele.. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele." Colossenses 1:16b,17

"Do SENHOR é a terra e tudo que nela existe, o mundo e aqueles que nele habitam." Salmos 24:1

"Ah Senhor DEUS! Eis que tu fizeste os céus e a terra com o teu grande poder, e com o teu braço estendido; nada há que te seja demasiado difícil;" Jeremias 32:17

"Entre os deuses não há semelhante a ti, Senhor, nem há obras como as tuas. Porque tu és grande e fazes maravilhas; só tu és Deus." Salmos 86:8,10

"Porque falou, e foi feito; mandou, e logo apareceu." Salmos 33:9

"...sustentando todas as coisas pela palavra do seu pode..." Hebreus 1:3

"Tu tens um braço poderoso; forte é a tua mão, e alta está a tua destra" Salmos 89:13

terça-feira, 17 de maio de 2011

Escovar os dentes previne até infarto

Um hábito corriqueiro como escovar os dentes pode prevenir doenças. Mas uma pesquisa do Ministério da Saúde revelou que mais da metade dos brasileiros não escova os dentes de forma correta. 

A falta de cuidado com a higiene bucal pode causar até infarto. A boca pode ser a porta de entrada para doenças graves, sem falar nos problemas de gengiva que a falta de higiene bucal pode causar. A perda do dente é uma das consequências.

Basta uma rotina de prevenção para ter dentes saudáveis, mas uma pesquisa do Ministério da Saúde revela que 58% dos brasileiros não limpam os dentes direito – só escovam de vez em quando, de maneira errada, ou nem tem escova em casa. É a realidade das áreas mais pobres de todo o país.

Com o orçamento apertado e a falta de informação, se os adultos não tiveram o exemplo, eles não ensinam as crianças que também crescem sem o hábito da escovação. São gerações de brasileiros que têm doenças nos dentes e gengivas e nem sabem do risco.

Em 24 horas sem escovar os dentes, as bactérias se multiplicam 250 vezes, sem sintomas. Não causam dor, mas podem provocar, além de cáries e inflamações, doenças como pneumonia e até infarto.

“Quando há uma infecção, as células do organismo vão morrendo, as bactérias vão se fortalecendo e vão caindo na corrente sanguínea. Quando elas caem na corrente sanguínea, elas podem se alojar em algum órgão do corpo. Pode ser tanto o coração quanto qualquer órgão”, explica a dentista Ilana Marques.

“As pessoas que têm problemas cardíacos de válvulas estão mais suscetíveis, mas isso pode acontecer com qualquer paciente”, alerta o dentista Breno Massimo. O Ministério da Saúde informou que vai distribuir este ano 40 milhões de escovas e pastas de dente. Os kits são para alunos de escolas públicas e pacientes atendidos pelo programa “Saúde bucal”.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Obesos sentem melhor sabor doce, diz estudo



Adultos obesos ou com sobrepeso podem ter um paladar mais apurado para identificar o gosto doce nos alimentos do que pessoas com o peso normal, mostra estudo.


Em função disso, a vontade de ingerir mais alimentos doces seria maior. Mas também pode ocorrer o contrário: consumir mais alimentos com sal devido ao desenvolvimento de rejeição por alimentos adocicados.

As mulheres, por uma questão de saúde, bem-estar ou estética, supostamente preferem alimentos com menos açúcar em comparação com os homens, que são mais afeitos aos alimentos salgados. E essas diferenças na percepção dos gostos básicos e de gordura, seja por sexo ou estado nutricional, podem estar relacionadas, entre outros fatores, aos hábitos alimentares, sugere a tese de doutorado defendida por Maria Carolina Campos von Atzingen em fevereiro na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP).

Intitulado Sensibilidade gustativa de adultos de uma instituição universitária do município de São Paulo, o trabalho contou com Bolsa da FAPESP.

Para verificar se existe diferença na forma como as pessoas percebem os gostos básicos em função da idade, estado nutricional e sexo, Atzingen realizou uma série de testes sensoriais com 123 adultos. Utilizou suco de laranja, para avaliar a percepção do gosto doce, e purê de batata, para avaliar a sensibilidade ao gosto salgado e a percepção de gordura. Os testes indicaram que as mulheres preferem menores quantidades de açúcar e que os participantes com excesso de peso perceberam mais facilmente o gosto doce.

“Foi uma surpresa, porque se achava que as pessoas com sobrepeso ou obesas perceberiam com menor intensidade o gosto doce e, por isso, consumiriam mais alimentos adocicados”, disse a nutricionista à Agência FAPESP.

Uma das hipóteses levantadas para a maior sensibilidade ao gosto doce por parte das pessoas com sobrepeso ou obesas foi o próprio hábito de consumir mais alimentos adocicados. Porém, de acordo com a orientadora do estudo, Maria Elisabeth Pinto e Silva, professora da Faculdade de Saúde Pública da USP, ainda é preciso aumentar a população investigada e realizar mais estudos sobre os hábitos alimentares para fazer essas associações e afirmar, categoricamente, que as pessoas com sobrepeso ou obesas têm mais sensibilidade para o açúcar, sal ou a gordura.

“O estudo é importante e traz algumas indicações sobre isso. Mas é preciso aumentar a amostra do grupo e realizar novas avaliações para identificar as preferências por gostos, porque isso pode influenciar a escolha dos alimentos pelas pessoas”, afirmou.

Mudança de hábito - Atzingen destaca que há poucos estudos sobre a sensibilidade gustativa de pessoas adultas aos gostos básicos no Brasil, que são diferentes em cada região do país e de outras populações do mundo em função, entre outros aspectos, dos hábitos alimentares.

Segundo ela, ao identificar essas diferentes percepções do gosto seria possível aos profissionais da área de saúde dar uma melhor orientação nutricional aos pacientes, elaborando cardápios saudáveis e adaptados às suas necessidades nutricionais e preferências de gosto.

“Às vezes, insistimos para o paciente comer um determinado alimento que pode não ter uma aceitação tão boa para ele devido à sua própria sensibilidade. E esse nível de sensibilidade poderia nos orientar no sentido de reduzir a quantidade de sal, açúcar ou gordura consumida pelos brasileiros, sem afetar seu grau de satisfação e preferência”, exemplificou.

As indústrias alimentícias, que realizam com frequência testes de análise sensorial para lançar produtos e conhecer a sensibilidade gustativa de seus consumidores, também podem ser auxiliadas a modificar a formulação de seus produtos, diminuindo teores de sódio e açúcar, como pretende o Ministério da Saúde (MS), sem diminuir a aceitação pelo consumidor.

No início de abril, o MS firmou um termo de compromisso com a principal associação do setor para reduzir gradualmente a quantidade de sódio na composição de 16 tipos de alimentos industrializados, como massas instantâneas, pães e bisnaguinhas. Isso, na opinião de Atzingen, representa um grande desafio porque tanto o sal como o açúcar exercem outras funções tecnológicas nos alimentos, além de dar sabor.

“Eles são utilizados como ingredientes para conservar as características microbiológicas dos alimentos e como realçadores de sabor. A indústria alimentícia terá que encontrar outros ingredientes que também desempenhem esses papéis, sem interferir na aceitação das pessoas”, afirmou.

Entretanto, a nutricionista ressalta que, além de as indústrias diminuírem os teores de sal, açúcar e gordura dos alimentos, também é preciso educar a população brasileira para mudar o hábito bastante arraigado de adicionar sal, açúcar e gordura em excesso ao preparar os alimentos ou na hora da refeição, o que interfere na percepção dos gostos.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Estresse, obesidade e depressão: rotina desgastante e ociosidade comprometem saúde de profissionais

Maioria dos profissionais não pratica nenhum tipo de atividade física

Quase que diariamente, é divulgado algum levantamento que aponta dificuldades das empresas brasileiras para encontrar profissionais aptos a exercer determinadas funções. O motivo: a economia cresceu e o ritmo de qualificação e requalificação da força de trabalho não acompanhou a demanda. Uma pesquisa divulgada nesta semana, entretanto, chamou atenção para outro problema, que pode comprometer ainda mais esse cenário: o alto índice de problemas de saúde nos ambientes de trabalho.

De acordo com o levantamento realizado pela CPH Health e atualizado nos últimos dez anos, 42% dos 194 mil trabalhadores entrevistados sofrem de estresse, mal que pode estar diretamente associado a outro problema ainda mais grave, a depressão.

"A depressão está se tornando uma epidemia silenciosa nas empresas, afetando de modo significativo a qualidade de vida das pessoas e o estresse pode ser uma das causas do avanço desse mal. As pressões do dia a dia, a crescente cobrança por resultados e a competitividade no espaço de trabalho agravam problemas de saúde em pessoas que não têm práticas esportivas, se alimentam mal e dormem pouco", afirma Para Michel Daud Filho, médico e diretor de saúde e qualidade de vida da Vivo.

De acordo com o levantamento, a maior parte dos problemas está associada à ociosidade dos profissionais, que normalmente trabalham sentados e não praticam nenhum tipo de atividade física. "Mais de 65% dos empregados das empresas consultadas não praticam atividade física alguma, o que leva a outra grave consequência, o excesso de peso", explica Ricardo De Marchi, médico e profissional de saúde corporativa da CPH Health.

"Depressão está se tornando uma epidemia silenciosa nas empresas"

Para as empresas, isso impacta no baixo rendimento dos profissionais. "Essa soma de problemas pode reduzir a produtividade em uma empresa em índices significativos, afetando os resultados finais da organização", lembra Marchi.

Medicação

Sedentarismo, má alimentação e sono precário terminam se tornando uma bomba relógio que, quando explode, pode tirar o empregado de suas atividades por um longo período. Mas o mundo do trabalho enfrenta, hoje, outro grave problema, que é o de um crescente número de colaboradores usando medicações que afetam o sistema nervoso central. Segundo Luiz Monteiro, Presidente da ePharma, há casos de empresas onde 40% da força de trabalho utilizam medicamentos desse tipo, como emagrecedores e soníferos, o que termina reduzindo a produtividade em uma escala ainda pouco avaliada mas muito significativa.

"Temos aí um círculo vicioso. Essa somatória de medicações muitas vezes antagônicas prejudica a concentração e o sono das pessoas, afetando diretamente a capacidade e a qualidade do trabalho", adverte Monteiro.

Falta gestão

De acordo com Paulo Hirai, Diretor da SantéCorp, empresa especializada em gestão de saúde e gestão de ambulatórios médicos, há um elevado grau de desinformação sobre o impacto da saúde na produtividade dos empregados. "Os presidentes de empresas no Brasil, de modo geral, entendem a importância de uma gestão financeira, gestão de tecnologia ou gestão de marketing, mas se esquecem que a saúde de seus empregados, que garante a qualidade do que é produzido, também precisa ser administrada. Já sabemos que 75% das doenças crônicas que afetam os trabalhadores – como diabetes, hipertensão e asma – estão associadas aos estilos de vida dessas pessoas", alerta Hirai.

Veja abaixo a tabela que mostra o panorama atual da saúde nas empresas brasileiras:


Mapa da saúde nas empresas brasileiras

Empregados com peso acima do normal ou obesidade
45.1%
Empregados com alimentação inadequada
56,2%
Empregados que tomam café da manhã inadequado
75,4%
Empregados com alergias
24,3%
Empregados com asma
4,5%
Empregados com colesterol acima do normal
13,8%
Empregados com diabetes
1,4%
Empregados que sofrem de enxaqueca
15,3%
Empregados com pressão arterial elevada
6,7%
Empregados que sofrem de problemas de coluna e dor nas costas
11,5%
Empregados que se excedem no consumo de álcool
5,6%
Empregados que consomem altos índices de cafeína
24,2%
Empregados fumantes
12,5%
Empregados com atividade física insuficiente
76,1%
Empregados que trabalham sentados a maior parte do dia
68%
Empregados com significativo nível de estresse
49,2%
Empregados com elevado nível de ansiedade
48,3%
Empregados com desequilíbrio entre vida profissional e vida pessoal (mais trabalho do que lazer ou convivência com a família)
41,4%
Fonte: Estudo da CPH Health promovido nos últimos 10 anos junto a 194.000 empregados de 200 empresas brasileiras entre pequenas, médias e grandes.