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terça-feira, 26 de março de 2013

Bebida

1. O vinho dos tempos bíblicos ão era igual ao vinho não mesclado de nossa época. Até os pagãos mais civilizados dos tempos bíblicos consideravam a ingestão dos vinhos modernos de teor alcoólico  como atos bárbaros e irresponsáveis.

2. Hoje é necessário tomar vinho. Nos tempos bíblicos, como ainda acontece hoje em muitas partes do mundo, a água potável apta para consumo humano era muito escassa, ou não estava disponível, então a bebida mais segura era o vinho diluído na água.

3. O álcool cria um hábito maléfico. O álcool produz com muita facilidade uma dependência severa e violenta. Torna-se um hábito danoso e difícil de ser abandonado. apesar de todas as coisas nos serem lícitas, não devemos deixar-nos dominar por nenhuma delas.

4. O álcool destrói o corpo. O álcool obscurece a mente e provoca distúrbios nas funções corporais. O seu consumo contínuo causa cirrose no fígado e produz incontáveis desordens físicas. O álcool é um forma terrível de auto destruição.

5. O álcool produz morte. É comprovado que a maioria esmagadora das mortes violentas são causadas pelas ingestão de álcool. Da mesma forma, a maioria gritante das mortes ocorridas no trânsito é causada por motoristas que ingeriram álcool.

6. O álcool é um falso escape. Muitas pessoas se embebedam para fugir da realidade. No entanto, a embriaguez aprofunda a depressão, em vez de eliminá-la.

7. A embriaguez destrói a família. A bebida alcoólica é destrutiva para família e para a sociedade. Quantos homens se embebedam e batem em suas esposas e em seus filhos? Quantas famílias empobrecem ou vão à falência porque o pai é um alcoólatra e um irresponsável?

8. A embriaguez conduz à devassidão. Embriaguez pode conduzir a imoralidade sexual, ira, briga e até mesmo assassinato. A própria psicologia moderna tem dito que o alcoolismo é uma enfermidade. Sendo a bebida alcoólica reconhecida em todo o mundo como altamente viciante, um cristão que bebe influencia outros à dependência do álcool. O vinho transformado por Jesus de forma miraculosa ou o que foi servido na Santa Ceia certamente não eram fermentados. Como seria possível que Ele servisse algo que tivesse a possibilidade de embriagar uma pessoa? Mas vede que essa liberdade vossa não venha de alguma forma a ser pedra de tropeço para os fracos. (1Corintios 8:9)

9. O uso de vinho recomendado por Paulo a Timóteo ("Não bebas mais água só, mas usa de um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades." 1 Timóteo 5:23) tinha fins puramente medicinais.

10. Os beberrões irão para o inferno. Deus explicitamente diz que os tais não irão para o céu. Nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados [...] beberrões o reino de Deus (1Corintios 6:10). O apóstolo Paulo ordenou aos cristãos: Não vos associeis com alguém que, dizendo-se irmão, for  impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal, nem ainda comais (1 Corintios 5:11b)

Embriaguez é um pernicioso pecado e obra da carne que obstrui a entrada no Reino de Deus. Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia,Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus. (Gálatas 5:19-21)

segunda-feira, 11 de março de 2013

NÚMEROS

De que trata este livro?
Os israelitas vagam pelo deserto por quarenta anos.

Quem escreveu?
As tradições judaicas e cristãs afirmam que o autor foi Moisés.

Quando estas coisas aconteceram?
Nos anos 1400 a.C.

Onde este livro se encaixa?
Números narra os eventos que aconteceram pouco antes e depois de o Senhor ter ordenado aos israelitas que saíssem do monte Sinai e dessem prosseguimento a sua sentença de quarenta anos de perambulação pelo deserto.

O esboço
Cap. 1 - 4: Deus ordena a realização de um censo
Cap. 5 - 6: Leis relativas à pureza
Cap. 7 - 10: O povo deixa o Sinai
Cap. 11 - 12: Rebelião
Cap. 13 - 14: Missão de reconhecimento
Cap. 15 - 19: Mais Leis; Corá se rebella
Cap. 20: Moisés desobedece a Deus; Arão morre
Cap. 21: Israel enfrenta oposição
Cap. 22 - 24: Balaão é contratado para amaldiçoar Israel, mas, em vez disso, abençoa o povo.
Cap. 25: A bagunça de Moabe
Cap. 26: O segundo censo
Cap. 27 - 36: Instruções finais

Conceitos principais

Adoração (ofertas, sacrifícios)
Leis e mandamentos
Pecado, rebelião, idolatria
Ordem, arrumação


Personagens

Moisés: O legislador
Arão: O sumo sacerdote

Josué e Calebe: Dois homens de fé
Corá: Um pretenso revolucionário
Balaão: Profeta de aluguel

Tempo de leitura
1h20m

Obs.: Assim como precisamos ser organizados em nosso trabalho, necessitamos ter organização em nossa vida pessoal. O Senhor não é um Deus de caos, mas de estabilidade.

Quando s espiões voltaram, somente Josué e Calebe estavam dispostos a confiar em Deus e seguir adiante; todos os os demais desistiram. Agir pela fé não é negligência. É confiar no Senhor quando não podemos definir o resultado.

Quarenta anos é bastante tempo para ficar no meio do nada. Durante todo esse tempo, Deus continuou a guiá-los e a prover o que precisavam. Muito embora a dificuldade que estavam enfrentando fosse culpa deles mesmos, o Senhor não os abandonou.

terça-feira, 5 de março de 2013

PAIXÃO ou AMOR?


Observe o quadro comparativo a seguir, que mostra as diferenças entre paixão e amor, para você saber, com certeza, o que tem governado o seu coração.

PAIXÃO
AMOR
Acontece de repente. Na hora, é aquela loucura alucinada e desenfreada. Mas é uma emoção momentânea, que vai embora com a mesma rapidez que chegou.
É o sentimento mais forte do mundo; é contínuo e duradouro e traz consigo a sensação de segurança e tranquilidade. Cresce aos poucos e vai tornando-se cada vez mais sólido.
Você se entrega e envolve-se, mas é só emoção. Você acaba fazendo e falando cosas que não quer. Quando passa a euforia, é que se percebe os erros cometidos.
Você não perde a cabeça e não é governado pelos sentimentos. Você dá um tempo para avaliar suas emoções usando a inteligência. Só toma alguma atitude depois de uma séria avaliação. Usa a razão, e não os sentimentos.
A paixão pode tornar-se uma obsessão e acaba fugindo ao controle. A pessoa fica “viciada” na outra e totalmente dependente dela.
No amor você tem vontade de estar perto da pessoa amada, mas sem pressão. Tudo acontece naturalmente, porque há uma confiança mútua.
A pessoa apaixonada é totalmente dominada pelo ciúme e passa a querer controlar todas as áreas da vida da outra pessoa.
Quem ama não arde em ciúmes, porque sabe que isso não é prova de amor e nem irá beneficiar a pessoa amada. Quem ama confia.
Provoca uma ansiedade que acaba prejudicando outras áreas da vida. Afeta estudos, trabalho, relacionamento com a família, e a pessoa apaixonada acaba afastando-se dos amigos.
Permite que se lide bem com as demais áreas da vida sem prejudica-las. Quem ama consegue levar uma vida normal sem deixar que o seu desempenho e os seus relacionamentos fiquem abalados.
Pessoas apaixonadas sempre falam que se amam sem realmente se amar. O exemplo típico é o casal de namorados trocando juras de amor eterno.
Pessoas que se amam nem sempre dizem “eu te amo”, mas provam isso com suas atitudes. Jesus é o maior exemplo disso.
Tudo é válido na paixão, pois o importante é satisfazer os impulsos, os desejos e as fantasias. Por isso, é comum aos apaixonados se entregarem ao “sarro” e também ao sexo.
Quem ama espera e respeita o corpo do outro sem deixar marcas e mágoas. Não confunde sexualidade com sensualidade.
Um apaixonado vive exigindo “provas de amor”, porque é inseguro e nunca realmente confia no outro.
Não exige nenhuma “prova de amor”, porque vê o verdadeiro amor nas atitudes do outro.
A paixão é totalmente ligada a visual e surge na forma de uma ardente atração física. É uma coisa de “pele”.
O visual não é o mais importante. A pessoa quer explorar o coração do outro e não seu corpo. Quer conhecer quem o outro é.
As diferenças são motivo de brigas e desentendimentos. Um enfrenta o outro, e não o problema. Acabam afastando-se por diferença de pensamentos e opiniões, pois não há uma amizade sólida, e sim uma luta constante para ver quem manda mais.
Quem ama reconhece as opiniões diferentes, pode discutir e até ficar irritado, mas busca soluções para os problemas usando o bom senso. O relacionamento se torna mais profundo à medida que aqueles que se amam superam as diferenças juntos.
Muitas vezes o apaixonado representa quem ele não é, passa uma imagem falsa. Mas quando menos espera, cai a máscara. Há o terrível medo de perder o outro.
Quem ama sempre se mostra como é de verdade. É transparente, demostrando não só as qualidades, mas também seus defeitos. Não há medo de perder, porque o amor tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O apaixonado é egoísta e busca seus próprios interesses. Usa o relacionamento para aliviar suas carências afetivas e sexuais. É uma forma de auto afirmar-se e de sentir-se mais seguro.
Quem ama se interessa pelo bem-estar do outro; querer ver a pessoa amada feliz e realizada. Preocupa-se com o outro igual u mais do que consigo mesmo. O amor é muito mais dar do que receber.
A paixão afeta a comunhão do apaixonado com Deus e com a Igreja. O namoro passa a vir em primeiro lugar e transformar-se numa verdadeira religião. Afeta também o relacionamento com os pais. A paixão prejudica o futuro.
Quem ama mantém um grande interesse em buscar juntos as coisas de Deus como oração, leitura bíblica e comunhão com os irmãos da Igreja. O amor verdadeiro baseia-se no compromisso e na maturidade que os levam a crescerem no futuro.
Você pode apaixonar-se por duas ou três pessoas ao mesmo tempo e logo também esquecê-las. É por isso que apaixonados se traem, pois é chuva de verão. Do mesmo jeito que chega arrasando tudo, vai embora de uma hora para outra.
Quem ama é fiel. Dedica-se exclusivamente a uma pessoa. Não é como chuva de verão; vem pra ficar. E com o passar do tempo o amor cresce e solidifica-se cada vez mais. O amor é eterno.

[Por: Pr. Lucinho]